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Na semana passada tivemos uma reação da TSR20 fechando o pregão na última sexta-feira a $1,68 o quilo do contrato front month; já o dólar aqui no Brasil acelerou forte e fechou o período a R$4,98. Esta combinação levou a projeção referência GEB10 para o bimestre de agosto e setembro a R$9,17 contando com uma alta de 0,85% frente aos atuais R$9,10 válidos para o atual bimestre de junho julho.
Semana passada também tivemos destaque para o bloqueio em Xangai de parte da cidade no fim de semana devido as seis infecções por COVID relatados na última quinta-feira 9 de junho, a China segue uma política zero COVID e teme-se amplamente que esse mini lockdown atrase a reabertura da cidade. Os traders especulativos estavam cautelosos na sexta-feira já que os dados de inflação dos Estados Unidos seriam divulgados também na última sexta-feira. Uma alta taxa de inflação pode levar o Federal reserve aumentar agressivas taxas de juros consequentemente reduzindo o fluxo de capital nos mercados futuros assim como no da borracha natural. Vale lembrar que um aumento na taxa de juros americana tende a levar dólares daqui pra lá, ou seja, pode pesar positivamente no aumento da taxa de câmbio brasileira, e o dado veio com uma alta de 1% bem acima do esperado. Esta situação deve manter os mercados internacionais mornos nas próximas semanas e como mostrou o pregão na última sexta-feira do dólar, acelerar a moeda americana.
Outro destaque que tivemos na semana passada é para a publicação de uma nota de mercado da ABRABOR que analisou aumento da importação de borracha natural no Brasil nos primeiros quatro meses do ano de 2022.
O aumento de pouco mais de 4 mil toneladas representa uma alta de 6,5% referente ao mesmo período do ano anterior. Esta situação combinada com uma redução nas vendas de pneus anunciada para o primeiro trimestre do ano pela ANIP levou a ABRABOR a fazer um alerta: “A combinação de uma maior disponibilidade de matéria prima importada com uma redução nas vendas de pneus (Leia-se menor produção de pneus e consequentemente menor consumo de borracha) pode reduzir a concorrência pela matéria prima nacional”
Contudo na avaliação de mercado destes primeiros 10 dias identificamos que as participações seguem acompanhando a média dos últimos meses e a redução nos preços tem acontecido mais pela redução das médias de dólar, preço internacional e, claro, o DRC que com o frio de final de safra, tende a despencar.
Para produtores é importante ficar de olho no mercado e entender para onde vão rumar os fatores de composição internacional e de câmbio.
FONTE: Youtube/canal: Campo Aberto
COLUNA: Diogo Esperante - Analista de mercado / Diretor executivo APABOR
ADAPTAÇÃO: Leticia Quirino - Engenheira Agrônoma
Última semana marcada por fatores de cálculo da referência GEB-10 Mercado anotarem queda nas últimas médias bimestrais. A média da TSR20 no período de abril e maio em Singapura fechou a $1,61 anotando queda em relação ao fechamento anterior que era de $1,77.
Enquanto isso o dólar também adotou queda na sua média bimestral para abril e maio terminando o período a R$4,90 contra os R$5,15 no bimestre de fevereiro e março.
Esta combinação levou a referência GEB-10 mercado de junho e julho a fecharem a R$9,10 contando com uma queda de 10,60% frente aos R$10,18 válidos para o bimestre anterior.
Tanto o dólar quanto a internacional que demonstravam uma leve reação na primeira quinzena de maio voltaram a cair nos últimos dias e seguem próximos da média de fechamento do bimestre anterior ou seja parece que a referência deve se estabilizar para os últimos meses da safra no valor atual, mas… até o final do bimestre é bom ficar de olho e acompanhar o desempenho dos fatores de cálculo que semanalmente nos mostram a direção para onde a referência deve seguir.
FONTE: Youtube/canal: Campo Aberto
COLUNA: Diogo Esperante - Analista de mercado / Diretor executivo APABOR
ADAPTAÇÃO: Leticia Quirino - Engenheira Agrônoma
Mercado Internacional Curto Prazo
Os futuros de borracha natural negociados nas bolsas de Xangai, SICOM e Osaka obtiveram ganhos visíveis a partir das negociações desta última terça feira (17 de maio).
Seguem algumas observações sobre este movimento:
01. As autoridades chinesas anunciaram que os bloqueios na cidade de Xangai serão suspensos em etapas a partir de 1º de junho. Esta é uma notícia de alívio, pois a China representa 42% da demanda global por borracha natural e Xangai é a capital comercial do país.
02. presidente do Fed Reserve dos EUA anunciou que é improvável que o Fed faça um novo aumento da taxa além de 0,5 ponto percentual na reunião do FOMC de junho. Isso reduziu as expectativas do mercado por altas agressivas das taxas de juros.
3. O fornecimento de borracha natural da Tailândia (maior produtor mundial) foi parcialmente interrompido devido às chuvas que afetam a colheita o que pode no curto prazo reduzir a oferta mundial.
4. No entanto, as atividades manufatureiras em todo o mundo continuam impactadas pela incerteza prolongada da cadeia de suprimentos, longo atraso no envios, aumento do custo de frete marítimo, inflação superaquecida, altos preços das matérias-primas, repercussões econômicas da invasão russa na Ucrânia e as maciças sanções anunciadas à Rússia.
Conclusão Ou seja, em termos estruturais as perspectivas com relação a demanda de borracha natural continuam seriamente impactadas.
Em suma, os fundamentos de mercado não suportam uma forte recuperação dos preços até que a demanda volte à normalidade. Os preços podem melhorar um pouco impulsionados pelo conjunto de evoluções positivas acima mencionadas. Mas, os ganhos serão limitados.
Fonte. Jom Jacom
Adaptação. Diogo Esperante
Última semana marcando uma estabilização em baixa na TSR fechando o período a $1,59. O dólar por sua vez se manteve forte mas sofreu uma leve queda no último pregão fechando esta sexta-feira a R$5,10.
Esta combinação está levando a projeção da referência GEB10 para o bimestre de junho e julho a R$9,12 sofrendo uma queda de 10,37% frente aos atuais R$10,18 válidos para o atual bimestre de abril e maio.
Destaque dessa semana para o evento que acontecerá em Singapura: World Rubber Summit - o maior evento do mundo da borracha acontece nos dias 24, 25 e 26 de maio e terá a possibilidade de participação on-line. Contaremos com um painel exclusivo da América Latina que estará em parceria com a APABOR, o IRSG, IRRDB, SLTC e gremial de huleros, que será realizado no dia 26 com participação gratuita. Faça sua reserva no site oficial da APABOR!
FONTE: Youtube/canal: Campo Aberto
COLUNA: Diogo Esperante - Analista de mercado / Diretor executivo APABOR
ADAPTAÇÃO: Leticia Quirino - Engenheira Agrônoma
Última sexta-feira, mesmo com uma semana mais curta devido ao feriado muçulmano marcando o fim do ramadã, fechamos a semana com forte queda na TSR20 e recuperação do dólar frente ao aumento da taxa de juros nos Estados Unidos.
Se falando em preço internacional, na ultima sexta feira a TSR20 ficou cotada a $1,55 o quilo do contrato front month em Singapura e o dólar por sua vez aqui no Brasil seguiu em reação terminando o período cotado a R$5,13.
Esta combinação levou a referência GEB-10 para o bimestre de junho e julho a R$9,10 contando com uma queda de 10,55% frente aos atuais R$10,18 válidos para o atual bimestre de abril e maio.
Semana passada também tivemos destaque para o movimento do FED norte-americano que com a alta de seus juros impactou diretamente e de uma só vez o mercado de borracha e o dólar por aqui no Brasil, isso se deu porque o aumento da taxa de juros americanos combinado com o retorno da safra nos principais países produtores e uma previsão de queda no crescimento econômico mundial engrossou os argumentos para afugentar os investidores dos papéis futuros das commodities, dentre elas a borracha, ou seja com um horizonte menos positivo do lado da oferta e demanda e uma maior atração dos juros norte-americanos, os investidores estão sacando seus investimentos de papéis de risco como os contratos futuros de borracha. Essa menor liquidez, ou fluxo de capital, colabora para uma queda das cotações.
Além de tirar o fôlego do preço internacional, essa alta anunciada pelo Federal Reserve norte-americano ajuda recuperar o dólar no Brasil, pois igualmente, os investidores tiram seu capital de mercado emergentes como do Brasil para aproveitar os juros mais seguros norte-americanos tornando a moeda mais escassa por aqui e por isso mais cara.
São duas faces de uma mesma moeda que devemos manter em monitoramento para saber para onde o mercado deve ir no médio prazo.
FONTE: Youtube/canal: Campo Aberto
COLUNA: Diogo Esperante - Analista de mercado / Diretor executivo APABOR
ADAPTAÇÃO: Leticia Quirino - Engenheira Agrônoma
Na última sexta-feira fechamos a semana com estabilidade no dólar fechando a R$4,67 o Ptax compra, e uma leve recaída na TSR20 que fechou na sexta feira a $1,67 o kg do contrato front month em Singapura. Está combinação leva a projeção da referência GEB-10 para o bimestre de junho e julho a R$9,06, queda de 10,95% frente aos atuais R$10,18 válidos para o atual bimestre: abril e maio.
A FMI - Fundo Monetário Internacional, publicou previsão de crescimento econômico de apenas 3,6% para economia mundial deste ano, uma queda abrupta se comparado com os 6,8% de expansão no ano passado.
Essa projeção pode atrapalhar a expansão do consumo da borracha natural que é peça chave para a contínua apreciação dos preços internacionais.
Apesar da oferta de borracha estar também prevista para diminuir este ano, é importante ficar de olho nas projeções atualizadas das principais entidades do setor para entendermos para onde o mercado está indo.
Nos próximos dias teremos fechamento dos principais relatórios do mercado mundial de borracha e estaremos de olho para ver quais serão os detalhes.
FONTE: Youtube/canal: Campo Aberto
COLUNA: Diogo Esperante - Analista de mercado / Diretor executivo APABOR
ADAPTAÇÃO: Leticia Quirino - Engenheira Agrônoma
Última semana marcada por uma leve recuperação na TSR20 fechando o período a $1,74 o quilo do contrato front month. O dólar por sua vez também teve reação fechando na última sexta-feira a R$4,75 o PTAX compra. Está combinação leva a projeção da referência GEB-10 para o bimestre de junho e julho a R$9,19 marcando uma queda de 9,68% frente aos atuais R$10,18 válidos agora para o bimestre de abril e maio.
ABRABOR publicou na última semana uma nota oficial sobre as fortes altas que estão havendo no mercado nacional trazendo dados que explicam como a alta no custo de importação está favorecendo melhores negociações aos produtores.
Na última semana também tivemos destaque para o fechamento do primeiro bimestre das importações de borracha natural que registrou alta de mais de 7 mil toneladas comparado ao mesmo período no ano anterior. Esta situação pode estar demonstrando uma mudança na estratégia de algumas indústrias, que frustradas com os volumes locais, estão aumentando suas compras no exterior. Este movimento pode tirar o fôlego da competitividade aqui no Brasil que até o momento segue em forte alta.
FONTE: Youtube/canal: Campo Aberto
COLUNA: Diogo Esperante - Analista de mercado / Diretor executivo APABOR
ADAPTAÇÃO: Leticia Quirino - Engenheira Agrônoma